quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Problemas psicológicos podem gerar obesidade.


Luana Triginelli é psicóloga e coordenadora
do programa de emagrecimento da Clin Escultural.





50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal, e destes, 17,5% são obesos, é o que indica a  Pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde.

A maioria das pessoas acredita que a obesidade esteja relacionada a questões genéticas e ao consumo inadequado de alimentos. Porém, muitas não sabem que problemas psicológicos podem influenciar os hábitos alimentares.

O emagrecimento se baseia em três fatores: reeducação alimentar, atividade física e equilíbrio psicológico. Primeiro, precisamos emagrecer a mente! E necessário eliminar os gatilhos que nos fazem comer pela emoção e ansiedade.

A ansiedade e o estresse, pode ser fator muito determinante para a obesidade, já que leva as pessoas a comerem alimentos mais fáceis. A tendência a comer algo mais calórico é maior, já que na maioria das vezes, o doente pensa em oferecer a si algum benefício como, por exemplo: “hoje estou muito ansiosa, acho que mereço um chocolate”.

Várias pessoas comem como resposta a emoções negativas como tristeza, tédio e raiva. Aquelas com depressão, baixa autoestima e transtornos de compulsão alimentar podem ter mais dificuldades para emagrecer, destaca a psicóloga. Nesse sentido, ela orienta sobre uma mudança de comportamento.

A pessoa tem que entender que ela precisa mudar o seus pensamentos e não somente os hábitos alimentares. Temos que colocar na cabeça dela que, ao invés de comer algo calórico ele pode optar por uma fruta... até que essa ação seja automática. A pessoa tem que entender que a obesidade é uma doença e se ela não se cuidar e manter o mesmo padrão de vida sempre, será sempre obesa.

Nesse momento, o psicólogo deve atuar e fazer com que o paciente tenha consciência dos seus padrões de comportamento, revisando e entendendo qual e a relação do seu estado emocional com a comida. Com certeza, gerará uma mudança do pensamento e do comportamento.

Outro ponto importante é que a maioria das pessoas que faz dieta sabe que precisa refletir sobre as diversas tarefas que tem que trabalhar: alimentar-se de forma nutritiva, emagrecer devagar, fazer da dieta uma prioridade, ter bons hábitos alimentares, ser tolerante à fome e ao desejo incontrolável de comer, fazer exercícios físicos, abster-se de comer pelo emocional e se manter motivada. Porem, muitas delas ou não sabem cumprir essas tarefas ou não sabem como se envolver de forma consistente para cumpri-las.

Quando as pessoas aprendem a pensar mais realisticamente, trabalhando com os pensamentos sabotadores e adotando comportamentos alimentares funcionais, sentem-se melhores e mais aptos a alcançarem suas metas”, finaliza.


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