segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dicas Clin Escultural no Dia do Profissional da Educação Física

Por Ricardo Soares - Educador físico especializado em atividades para grupos especiais da Clin Escultural e, membro da ABESO - Associação Brasileira de Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica.


O Relatório de Desenvolvimento Humano 2014, divulgado pela ONU, em 24 de julho, mostra que a expectativa de vida no Brasil aumentou de 62,7 anos em 1980, para 73,9 em 2013, o que equivale crescimento de 17,9% ou 11,2 anos.

Mas, se vivemos mais, qual é a real qualidade dessa longevidade? Será possível obter uma vida saudável e longa, sem atividades físicas? O sedentarismo é um dos comportamentos que mais degrada a saúde. Infelizmente não existe remédio ou tratamento que possa melhorar nossa saúde e condicionamento físico a não ser o movimento.

É importante lembrar que os níveis de atividades cotidianas com gastos energéticos significativos só diminui, fator que contribui para a aquisição de doenças crônicas degenerativas.

Nesse sentido, a tecnologia, nossa atual grande aliada, se tornou uma vilã, partindo-se do ponto de vista de que cada vez mais, precisamos empenhar menos força para executar nossas atividades. A revolução industrial, portanto, é o marco inicial do nosso baixo gasto energético, decorrente do menor uso de nossas capacidades físicas.

Em um passado não muito distante, não era tão necessário ter que dedicar uma hora do seu dia à prática de exercício físico em academia ou ao ar livre, pois as atividades diárias, por si só, já garantiam os estímulos necessários para seu corpo gastar e fazer a manutenção da força e capacidade aeróbia.

Logo, é evidente que o nosso modelo hipocinético, isto é, de pouco movimento corporal precisa ser repensado, afim de que a longevidade que estamos adquirindo possa ser para aproveitar a vida de forma saudável e não fugir da morte. Lembre-se que viver é diferente de estar vivo.

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